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Embrapa apresenta nova leguminosa resistente a nematoides e alta produtividade

Especialistas do centro de pesquisa vão demonstrar os benefícios de duas leguminosas: o Guandu BRS Mandarim e o Guandu BRS Guatã 



Uma nova oportunidade para o pecuarista será apresentada pela Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), durante a 21ª edição da Tecnoshow Comigo, que ocorre entre os dias 8 e 12 de abril em Rio Verde (GO). Especialistas do centro de pesquisa vão demonstrar os benefícios de duas leguminosas. O guandu BRS Mandarim, já conhecido pela grande capacidade de recuperação de pastagens degradadas, adubação verde e redução de emissão de metano em bovinos, e o Guandu BRS Guatã, que está a um passo do lançamento. 

De acordo com o pesquisador Rodolfo Godoy, o novo produto é resistente a nematoides, apresenta alta produtividade e florescimento precoce. Além disso, atua para fixação biológica de Nitrogênio e como descompactador de solo. Foram preparadas parcelas das leguminosas para os participantes conhecerem as cultivares da Embrapa. No local, os profissionais vão tirar dúvidas e falar das principais características e diferenças entre o Mandarim e o Guatã. 

 

Guandu BRS Mandarim -  A leguminosa Guandu BRS Mandarim tem apresentado bons resultados para recuperar áreas degradadas quando consorciada com braquiária. Com alto potencial para adubação verde, ela melha a fertilidade do solo e a qualidade do pasto. “O uso do Mandarim dispensa a adubação nitrogenada para recuperar o pasto, uma vez que o resíduo proveniente da sua roçada funciona como adubo verde, disponibilizando Nitrogênio no sistema”, explica a engenheira agrônoma Lívia Mendes de Castro, que participará da Tecnoshow em abril. De acordo com pesquisas da Embrapa Pecuária Sudeste, o material roçado agrega mais de 200 kg/ha de Nitrogênio (N) na pastagem. Outro benefício, principalmente para o período seco, quando a pastagem não tem boas condições, é servir de alimento para os bovinos. 

 

Guandu BRS Guatã - A cultivar BRS Guatã possui um florescimento mais precoce em relação ao Mandarim. Apresenta resistência a três espécies de nematoides, pragas de importância econômica para a agricultura. Além disso, o produtor terá os benefícios que a cultura do feijão guandu traz de melhorias nas propriedades químicas, físicas e biológicas do solo por fixação de Nitrogênio e adubação verde. A propagação é por meio de sementes e tem boa produtividade. É recomendada para as regiões Centro-Oeste (DF, GO, MT e MS) e Sudeste (MG e SP). O sistema de plantio é semelhante ao da soja, com uso dos mesmos equipamentos. As duas tecnologias contribuem com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, com a meta 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável. As leguminosas Mandarim e Guatã colaboram para a sustentabilidade dos sistemas de produção e com a melhoria da qualidade dos produtos, beneficiando tanto os produtores quanto o sistema de produção pecuário. 

 

Gisele Rosso (MTb/3091) (16) 3411-5625 / pecuaria- 

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